Resumos



Karina Marin   (Universidade Federal de Minais Gerais)

“Caracterização de pontos de descontinuidade”

O objetivo da palestra é explicar como as holonomias invariantes permitem caracterizar os pontos de descontinuidade dos expoentes de Lyapunov e utilizar este resultado para provar que os cociclos com expoente positivo formam um conjunto aberto.


Mauricio Poletti   (Université Paris Sud)

“O princípio da invariância e positividade de expoentes”

O princípio da invariância é uma ferramenta muito utilizada no estudo do espectro de Lyapunov de cociclos lineares sobre mapas hiperbólicos. Ele diz que se temos todos os expoentes iguais então o temos uma estrutura mensurável bem rígida no cociclo, isto serve por exemplo para provar que com condições adequadas o comportamento genérico de cociclos é ter expoentes diferentes.


Pedro Duarte   (Universidade de Lisboa)

“O princípio da avalanche”

O princípio da avalanche é um resultado determinista de álgebra linear sobre o crescimento da norma em produtos longos de matrizes que pode ser usado como uma ferramenta para provar a continuidade ou positividade dos expoentes de Lyapunov.


Vilton Pinheiro   (Universidade Federal da Bahia)

“Sincronização de expoentes de Lyapunov”

O problema de sincronização de eventos coerentes está relacionado com muitos problemas em Dinâmica e Teoria Ergódica. Um caso particular é a sincronização de expoentes de Lyapunov, problema este motivado diretamente da pela conjectura de Viana que relaciona expoentes de Lyapunov não nulos com a existência de medidas SRB. Mostraremos que na presença de uma probabilidades invariante podemos solucionar completamente o problema de sincronização de eventos coerentes. Usaremos a sincronização na presença de medidas invariante para inspirar a analise do caso geral de sincronização de expoentes de Lyapunov, isto é, do caso em que não contamos com uma medida invariante de referencia. Em particular, mostraremos no caso de difeomorfismos locai que a conjectura de Viana é verdadeira sempre que não houver uma recorrência “muito persistente” à região de “baixa hiperbolicidade”.